Etiqueta, higiene e legislação

Etiqueta é a norma de comportamento social que atravessam gerações. Estes atos muitas vezes são motivo de chacota pela classe média urbana brasileira, talvez pelo fato dessa preocupação datar do século XVII, entre aqueles que frequentavam a corte francesa. Portanto, é comum às pessoas relacionarem-na com “frescura”, em função de alguns exageros cometidos, principalmente, por pessoas que incorporam uma expectativa de classe maior do que realmente seus contracheques o suportariam.

Existem normas que somos obrigados a cumprir, para sermos aceitos por um determinado grupo, independente da classe social a qual possamos pertencer. Skatista ou roqueiro, médico ou advogado, classe A, B ou C, não importa, deve-se acompanhar determinados cerimoniais, rituais e regras de comportamento. As regras mudam com o passar do tempo. O tolerado socialmente em determinada época, não será aceito em outra.

Lembro-me quando éramos obrigados a pedir benção aos nossos pais e avós, mesmo que não entendêssemos o significado daquilo. Era exigência que meu avô, português, não abria mão. Ao contrário, oferecia sua mão para o beijo e o pedido de “benção, Vô”. Hoje, na iminência de me tornar avô, jamais pensaria em agir como tal.

E palitar os dentes à mesa, após as refeições? Recordo de uma tia, rica, que deixava o paliteiro de prata sobre a mesa. Chiquérrimo! Os mais refinados ainda colocavam uma mão sobre a outra, de modo que escondesse sua intenção. Que coisa horrível. Deselegante! É o que diríamos hoje diante de uma situação destas. Quem não se lembra daquela modelo com o rosto estampado na embalagem da marca Gina de “palitos roliços de madeira”. Há pouco tempo, um desses programas de escracho, que se intitulam humorísticos, descobriram o endereço da moça, hoje uma anciã. Fizeram de tudo para entrevistá-la, mas ela se negou, peremptoriamente. Talvez porque não desejasse ver sua imagem associada a hábitos hoje tão desaprovados.

Porém, a história não parece ser muito bem essa, não! Ao menos para os vereadores de nossa Câmara Municipal que promulgaram lei exigindo que os palitos sejam embalados individualmente.

Além do aspecto cerimonial, palitar os dentes é resquício de práticas comuns entre os nossos antepassados, o que se explica pela ausência, à época, de fio dental, escovas de dente, dentifrícios e profissionais especializados no tratamento bucal. Dentistas reprovam tal prática por facilitar a entrada de bactérias e fungos na gengiva podendo causar ou agravar infecções, além de ferir a gengiva e causar gengivite.

Estou fazendo uma pequena enquete no Facebook. Quero saber se alguém palita os dentes em público. Até agora todos os que se manifestaram não praticam essa flagelação. Então, concluímos, facilmente, que atualmente é considerado feio e deselegante palitar os dentes, costume desaprovado pelos dentistas.

Será que nossos vereadores palitam os dentes à mesa após as refeições?!

Argh... Que desagradável!

Santos de Rosa



         Durante todo o mês de outubro, vimos a cidade vestida de cor de rosa. Desde a Fortaleza da Barra até a Pinacoteca Benedito Calixto. Tal iniciativa teve como objetivo chamar a atenção das mulheres para a necessidade de realizarem o exame de mamografia como medida eficaz para a prevenção do câncer de mama.

         O movimento “Outubro Rosa” teve início em Nova Iorque, nos Estados Unidos, em 1990. Depois, outubro se tornou o mês de prevenção do câncer de mama, em todo o território norte americano.

         Pelas nossas bandas, o movimento vem se tornando mais popular a cada ano. Testemunhamos várias manifestações por toda a cidade, destacando-se uma caminhada na Avenida da Praia, com a participação de centenas de pessoas, especialmente mulheres.

         O Brasil é um dos países com a maior participação de trabalho voluntário no terceiro setor, as assim chamadas Organizações Não Governamentais – ONGs. São milhares destas instituições espalhadas por todo o território nacional, abarcando milhões de voluntários. As entidades visam ocupar espaço de colaboração com o poder público, o primeiro setor, que deveria tê-las como aliadas em suas ações.

Porém, nem sempre é isso o que acontece. O Governo do Estado de São Paulo realiza a Semana da Saúde da Mulher no mês de março! Pasmem! Da mesma forma, não foram realizadas ações da Secretaria de Saúde Municipal, contemplando a manifestação rosa contra o câncer de mama. Vi um ônibus do Hospital de Barretos, trazido pelo ONG Orienta Vida, equipado com mamógrafo, subutilizado na Zona Noroeste. Com programação ajustada para ficar na cidade por 30 dias realizando mamografias, fez, por falta de pacientes, apenas 13 exames em três dias. Resultado: foi embora da cidade.

         Será que essas ações estão sendo voltadas para o público correto? A melhor estratégia seria levar a passeata da praia para os cantinhos mais pobres da cidade, onde a miséria esta instalada? Tenho a impressão que prevenção de doença, manutenção e recuperação da saúde estão estreitamente ligadas à educação.

         Não existem bons índices de saúde em uma população sem informação e cultura. Informação, neste caso, significa a transferência de conhecimento científico com o objetivo de criar, entre os cidadãos, a cultura de prevenção.

         Coordenando ações, o poder público em parceria com as ONGs e, porque não, com a iniciativa privada, poderão prever as ações de combate ao câncer de mama fazendo diagnósticos das necessidades. É de suma importância aferir o impacto dessas medidas e manter a oferta do exame de mamografia durante ano todo, dentro da perspectiva de direito da mulher em cuidar da saúde.

Mal de Alzheimer, uma doença e outras histórias
Por Marcio Aurelio Soares *


   O Alzheimer é uma doença crônica, progressiva e letal, descrita, a primeira vez, pelo psiquiatra alemão Alois Alzheimer. Inicia-se com perda da memória, confusão mental, irritabilidade e agressividade, até que evolui, em sua fase terminal, para a incapacidade total de desempenhar as mais simples tarefas, mantendo os pacientes acamados até a morte, o que, em geral, acontece de 8 a 10 anos depois de seu diagnóstico. Calcula-se que no Brasil existam cerca de 1 milhão de doentes diagnosticados.

     Por seu caráter demencial, é uma doença que atinge e exige o compromisso da família, diretamente, envolvida com o doente. Este, com a progressiva deterioração das funções cerebrais, perde o contato com a realidade que o cerca, desenvolvem confusão mental, apresentando, em alguns casos, comprometimento importante da cognição, ou seja, com perda da consciência de si próprio e dos outros.

       Com a progressão da doença, aumentam, também, as dificuldades para os familiares envolvidos nos cuidados de um doente que mantem um relacionamento indiferente, agride, não os reconhece e não valoriza seus esforços. Para tanto, esses cuidadores devem estar preparados, física e psicologicamente, para lidar com esta situação demencial.


    Seu tratamento ainda é paliativo pois não temos, até o momento, sua cura definitiva. Inúmeros estudos são realizados, em todo o mundo, a procura dos mecanismos causadores da doença e de sua cura. Há 10 anos, Henry Engler, médico neurologista uruguaio, conseguiu, após anos de pesquisa, detectar no cérebro a proteína amilóide que destrói os neurônios e causa a deterioração da memória. Tal descoberta é considerada o trabalho mais importante no estudo da doença depois que Alzheimer a descreveu em 1906, tendo sido indicado ao Premio Nobel de Medicina em 2008.

    Engler desenvolveu suas pesquisas na Universidade de Uppsala, na Suécia, onde se formou em medicina, após ter ficado preso por 13 longos anos, 11 deles em isolamento completo, onde foi submetido a tortura física. Militante do grupo guerrilheiro Tupamaro, organização clandestina de esquerda que atuou no Uruguai de 1960 a 1970, do qual foi um dos principais líderes, foi responsabilizado pela organização de assaltos e sequestros, sendo um dos acusados pela morte de Dan Anthony Mitrioni, oficial da CIA dos EUA relatado como responsável pela formação de centenas de oficiais militares e policiais em técnicas de tortura.

    Em recente entrevista à imprensa, Engler, afirmou: “ Na luta para superar a si mesmo, perdem-se os pensamentos de ódio e rancor e a solidariedade se transforma em uma forma de satisfação permanente. Creio que também se pode sobreviver pelo ódio, mas assim não se pode encontrar a felicidade...Hoje somos loucos, mas loucos de sonho”.

     Que assim seja.

* Médico sanitarista

Ah, se minha mãe soubesse disso!



Volta e meia falo de minha mãe. É porque mãe é mãe mesmo, não tem jeito; está sempre
dentro do nosso universo psíquico.

  1. Rita, ou Ritinha para os mais próximos, nome este do qual sempre se orgulhou, pois, era o mesmo nome de sua avó, quem a criou, é o que eu posso de chamar de “grande figura”, e que figura! Alegre, radiante...curiosa! Certa vez, andando pela calçada em Copacabana, percebendo um pequeno aglomerado de pessoas entorno de porta de um ônibus de turismo, não se conteve, de tanta curiosidade. Aproximou-se e perguntou na primeira oportunidade, “o que foi hein?”. “Nada não”, responderam. “Só estamos esperando pra entrar no ônibus”. Nenhuma surpresa, afinal, estavam na porta de um hotel! Esse fato ocorreu há muitos anos, e, até hoje faz parte do folclore familiar.


Dizem que D. Rita é um personagem tirado do gibi! (na foto, à direita, com meu irmão no "Bloco da Bengala", durante o último carnaval, em São Lourenço/MG)

Por isso, minha infância foi das melhores do mundo. Isso não significa ausência de autoridade.
Esposa de militar, minha mãe sabia muito bem agir como coronel. Os horários deviam ser cumpridos regiamente. Hora para dormir, levantar cedo e ir à escola.Televisão ligada à noite, depois do jantar. ..bastava a propaganda comercial tocar aquela musiquinha irritante e traumática: “tá na hora de dormir, não espere mamãe mandar, um bom sono pra você e um alegre despertar”. Lá íamos nós, eu e meu irmão, direto para o “berço”. Conversa de adulto então, nem se fala. Se chegássemos perto, bastava um olhar e já mudávamos a rota.

Hoje acompanho o debate entre pais e educadores na imprensa e, confesso, fico meio constrangido. Os pais se sentem na obrigação de serem amigos dos filhos, porém os educadores afirmam que estes devem impor limites.A escola, no meio de tudo isso, recebe a transferência da obrigação de disciplinar e de ensinar preceitos básicos de hierarquia. Os médicos, por sua vez, já descobriram uma fórmula: criança amiga de pais sem autoridade, não são mal educadas, são hiperativas e devem tomar Ritalina!

Quanta ironia, Dona Rita.

No próximo Congresso de Pedagogia vou propor uma palestra da D. Rita, cuja apresentação poderá ser “D. Rita, mãe do médico Marcio Aurelio, proferirá a palestra: Como ser uma mãe do Gibi e educar seus filhos!

Marcio Aurelio Soares
Revisão Jornalista Fernando Ribeiro





O Crescimento (das favelas) de Santos
A cidade de Santos registra crescimento no número de pessoas que vivem em favelas. Entre 2001 e 2010, a quantidade de moradias precárias aumentou em 79,5%. Os dados são alarmantes. Basta considerar o crescimento populacional na cidade, estagnado desde a década de 80. Hoje são mais de 10 mil residências em condições de habitação impróprias.

As informações, publicadas na edição de ontem de A Tribuna, mostram um triste cenário da cidade de Santos. Diante desta realidade, cabe propor alguns temas para reflexão:

Com tantos empreendimentos imobiliários, especialmente na região nobre da cidade, onde estão essas pessoas? O questionamento se faz necessário, pois são entregues centenas de novos apartamentos. Por quem são ocupados? De onde vieram?

Com o número de habitantes é estável há décadas, porque aumenta o número de pessoas vivendo nestas condições? Por que surgiram estes núcleos e, mais uma vez, de onde vieram essas pessoas? Resultado do empobrecimento da cidade?

Ouve-se, em alguns discursos, que a cidade está crescendo. Que o Pré-Sal e a Petrobrás mudariam a cara da cidade, em franca expansão. Se não é pelo número de habitantes e, também, não é pela riqueza de seus moradores, a cidade estaria crescendo sob qual aspecto?
As repostas para todas essas questões estão no estudo do fluxo migratório. É preciso perceber que o crescimento vegetativo é inferior ao movimento imigratório, que, por sua vez, é menor que a emigração de pessoas da cidade. Saem por falta de emprego, saem pelo alto custo de vida da cidade.

A classe média foge, enquanto a classe de operários sem qualificação chega, oriundas de outras cidades, para responder à demanda de mão de obra na indústria da construção civil.
O governo municipal passou quase 10 anos assistindo ao crescimento da indústria imobiliária e a favelização da cidade. Com o aumento da criminalidade, pede-se mais policiamento nas ruas!
 Discutir o Código de Uso e Ocupação do Solo é uma tarefa que se impõe ao novo Prefeito. A discussão é técnica, com certeza, mas deve ser a mais democrática possível, com participação do Conselho Municipal da Habitação.

Que fique claro: não se trata de debate partidário, pois não são números provenientes de uma estatística vazia. Trata-se, sim, das causas da piora os índices sociais do município.
A concentração de famílias em locais com precária infraestrutura traz sérios danos à saúde. Santos tem uma das piores taxas de mortalidade infantil do Estado de São Paulo. São treze crianças mortas entre 1000 nascidas vivas, antes de completar o primeiro ano de idade.
A criminalidade também cresce e os moradores sentem, dia após dia, seus reflexos. Sob o ponto de vista humano, só quem conhece essas comunidades sabe das condições difíceis que vivem. Convivem com o esgoto, com o madeirite mofado, com o frio.

A cidade vive tempos de desafio. A miséria cresce e se aprofunda. O tapete, infelizmente, transbordou.

Hoje é meu dia

            Por volta de nove anos de idade, a professora Marli, chamada antes de “dona” – e não tia, como hoje em dia - solicitou que escrevêssemos uma redação sobre o que desejaríamos ser quando crescêssemos. Aliás, um tema não tão recorrente nos dias de hoje, mas que era muito comum à época. Bastava mãe ou pai apresentar a criança para um amigo, e lá vinha a pergunta: o que você vai ser quando crescer?. Uns logo respondiam, com orgulho, que seriam bombeiros, outros seriam policiais. Enfim...

            A pergunta se torna irrelevante, pois quero escrever é sobre minha resposta. Ao ser questionado na infância, escrevi: quando crescer, quero ser médico! Minha mãe, Dona Rita, de tão orgulhosa do filho, guardou a redação por longos e longos tempos. Sempre que a ocasião permitia, lá vinha com o tal papel amarelado. Fato este, imediatamente lembrado quando conferimos o resultado do vestibular. Confesso, mantive este orgulho, da carta e de minha tão tenra decisão, por muitos e muitos anos também.

            Hoje, após décadas de ter sido submetido à marcante tarefa escolar, estou aqui, escrevendo uma redação sobre o que eu quis ser quando crescesse e o que eu fiz com isso. Foram mais de 200 mil horas de estudo! Sim, após 28 anos de profissão, somados aos tantos anos de faculdade e especializações, cheguei a este número curioso.

Agora me pergunto: valeu a pena? Lógico que valeu, mesmo que, para isso, tivesse que usar a famosa do poeta Fernando Pessoa: “Tudo vale a pena, se a alma não é pequena”.

Com a maturidade se consolidando e a velhice batendo à porta, nos tornamos mais reflexivos e exigentes. Por isso, talvez, pela primeira vez faço um balanço de minha profissão não tão positivo como antes. Hoje, os médicos usam jaleco branco e nariz de palhaço, protestando contra os planos de saúde. Mercantilizaram o meu sonho!

Naquela redação de menino, não escrevi como queria ganhar dinheiro. Eu jurei, naquele pequeno texto, por Apolo e por Asclépio, como quis Hipócrates, a “curar algumas vezes, aliviar o sofrimento sempre que possível e a confortar (os doentes) sempre”.

Se eu consegui? Em boa medida, acredito que sim. A crescente demanda por assistência médica acaba por banalizar e vulgarizar o serviço, na medida em que faz da saúde um bem a ser comprado, e não conquistado. A “indústria da doença”, com fins de obter o máximo de lucro possível, faz com que pessoas sintam-se seguras ao adquirirem um plano de saúde. Passam a vender ilusão de saúde comprada e, desta forma, estimulam o consumo de exames e consultas indiscriminadamente, mesmo que indiretamente. Assim, a lógica passou a ser de mercado, de relação entre oferta e procura, como qualquer comerciante, que diminui o preço do produto para ver aumentada sua clientela.

            Não, aos nove anos, não foi essa a minha escolha. Agora, depois de 50 anos, me vejo, assim como meus colegas, tendo que escrever uma nova redação: a de como sobreviver diante de minha consciência boba e ingênua.

 Viva Hipócrates e seus deuses Esculápio, Apolo, Panaceya e Hygea! Chega de nariz de palhaço!

            Dona Marli, Dona Rita, quero continuar sonhando!



E os Empreendimentos Humanos?


        Os jornais noticiam que a região do Valongo, em Santos, deverá adquirir maior status em função dos novos empreendimentos levados a cabo  naquela região, impulsionados pela presença da Petrobrás.

            Interessante notar que, durante décadas, aquela região viveu em completo abandono e, extremamente degradada, com grande parte de seus moradores vivendo em situação precária em cortiços.

            A ocupação da cidade de Santos se deu em função do porto. E sua colonização pelos imigrantes não aconteceu com maior força em função de seu território estreito, seu clima, quente e úmido e seu solo, boa parte tomado por mangue; o que justifica, em parte, a subida destes imigrantes para o planalto. As classes mais abastadas foram se fixando no eixo que depois se constituiu na Av Ana Costa e Conselheiro Nébias. Enquanto que os mais pobres se fixavam entorno do cais.

            Pode-se perceber que esta ocupação sempre se deu em função da lógica da classe que dominava a economia. Incluindo aí o saneamento proposto e realizado por Saturnino de Brito.

            E, mais uma vez, esta história se repete. Fala-se em progresso e desenvolvimento da região e esquecem-se das pessoas. E mais, esquecem da legislação. Pois o Estatuto da Cidade é claro ao determinar, aos novos empreendimentos, a obrigatoriedade da realização do Estudo de Impacto Ambiental, do Estudo de Impacto de Vizinhança e a Outorga Onerosa, o que significa dizer responsabilidade social .

            E por que isso não acontece? Porque, simplesmente, nossos Prefeitos e nossos vereadores não regulamentaram tais leis e se omitem em relação a essas pessoas que vivem em situação precária.

            A região vai se valorizar? Muito bem. E o que vão fazer com as pessoas que moram em seu entorno?

            Com a palavra o futuro Prefeito e nova Câmara de Vereadores.
Obrigado!
Agradeço a todos por esta caminhada.
Confesso a voces que a campanha politica foi uma experiencia enriquecedora. Aprendi muito;especialmente, a compreender a angustia daqueles que tem tao pouco para sobreviver. Percebi que tenho amigos, muitos amigos, que, tal como eu, são sensíveis às causas sociais.
O meu papel como cidadão não termina aqui, ao contrario, transpusemos mais uma fase.
Ganhei muito, não o suficiente para ocupar uma cadeira na Câmara de Vereadores, mas ganhei. Por isso, não saio com sentimento de derrota. Saio triste, sim; mas firme no proposito de atuar como cidadão e contribuir para minimizar tanta injustiça social.
Sou fundador da ONG "Escola de Cidadão  (desde 2007) e continuaremos a fazer dela nosso instrumento de trabalho social.
Portanto, amigos, mãos a obra!
Conto com voces.
Um grande abraco.