Minha Visita ao Pico


O pico a que me refiro é um ilha, a Ilha do Pico, e fica a 1430 Km da costa portuguesa, e faz parte da região autônoma dos Açores.

Os Açores são compostos por 9 ilhas, que se subdividem-se em 3 grupos: Oriental (Santa Maria e São Miguel), Central (Terceira, São Jorge, Graciosa, Faial e Pico) e Ocidental (Flores e Corvo). A ilha mais a leste (Santa Maria) e a ilha mais a oeste (Corvo) distam entre si cerca de 600 km. O solo das ilhas é de origem vulcânica, e indicadores disso (emanações sulfúreas, fontes termais, abalos sísmicos) podem ser encontrados em vários pontos do arquipélago. A maior e mais populosa das ilhas é São Miguel (749 km2), e a menor e menos populosa é Corvo, com 17 km2 e apenas 393 habitantes.

Porque sai de Santos e fui visitar o Pico? Simples, descobri que meu avô nasceu lá em 1900; e mais, descobri que tenho parentes próximos que vivem lá até hoje. E os encontrei. Maria e Fatima, 72 anos, prima de primeiro grau de minha mãe, seus filhos Maria de Jesus e Paulo, e sua neta Andriana.

Os encontrei! Fui superbem recebido. O lugar é fantástico, simplesmente, lindo, como num conto de fadas.

Tiramos muitas fotos,e, lamentavelmente, perdi meu tablet em Paris, mas salvei alguma coisa, que mostro pra vocês.
Almoçamos juntos. Da esquerda para a direita: Eu, a esposa do Paulo, meu primo, Adriana, Maria de Jesus, irmã de Paulo e mãe de Adriana, ambos filhos de Maria de Fatima, prima de primeiro grau de minha mãe, e seu esposo, Anibal.


Angela em frente ao aeroporto, se despedindo deste que é um verdadeiro ícone para os Ilhéus.















Sr. João Hermínio, Presidente da Junta da Freguesia das Ribeiras, local onde nasceu meu avô em 1900, me presenteando com o belo livro: "O Homem e o Mar - Os Açorianos e as Pescas, 500 anos de Memória".
Momento de muita felicidade.










Conhecendo o Pico, além das pessoas:

O cume da montanha está a 2.351 m acima do nível médio do mar, sendo o ponto mais alto de Portugal. É também o ponto mais alto da dorsal meso-atlântica, embora existam pontos mais altos em ilhas atlânticas, mas fora da dorsal. Medido a partir da zona abissal contígua, o edifício vulcânico tem quase 5.000 m de altura, quase metade submersa sob as águas do Atlântico.
No cimo da montanha que constitui a parte ocidental da ilha do Pico, localiza-se a cratera do vulcão propriamente dito e dentro dessa cratera, numa erupção recente do ponto de vista geológico surgiu outra elevação de menor dimensão a que foi dado o nome de Pico Pequeno ou Piquinho, com cerca de 70 metros de altura.Na base desta segunda elevação emanam fumarolas vulcânicas com forte teor de enxofre.
A cratera apresenta-se sensivelmente arredondada, tendo cerca de 700 metros de perímetro por uma profundidade medida a partir dos bordos de cerca de 30 metros.
A Montanha do Pico foi primeiramente classificada como reserva em Março de 1972 para e por diploma datado de 12 de Maio de 1982 lhe ser atribuído o estatuto de Reserva Natural da Montanha do Pico pelo Decreto Regional 15/82/A. que abarca uma área de aproximadamente 1500 hectares integrando a parte superior do vulcão e desenvolvendo-se a partir dos 1200 m até ao ponto mais alto da ilha.
O Vulcão do Pico é muito recente (aproximadamente 750 mil anos de idade), entrando em actividade pela última vez no seu flanco sueste (São João) no século XVIII.
É escalável por trilhos marcados ou por serviço de um guia. Foi considerado passeio pedestre apesar de ser algo difícil devido às diversas condições meteorológicas que podem causar com que pessoas "novas" à montanha se percam do trilho marcado.
No caso de querer escalar a montanha certifique-se que está em boas condições de saúde, tem equipamento adequado para as mudanças meteorológicas e que tenha um guia ou alguém que conheça bem a montanha.
Subir a montanha é uma experiência fantástica e disponível a todos os que estiverem aptos a actividades físicas e que possuam vontade.
Na parte mais baixa das suas encostas encontra-se a Paisagem da Cultura da Vinha da Ilha do Pico, classificada pela UNESCO como património mundial.
A montanha do Pico alberga uma flora de grande diversidade e raridade, incluindo espécies endémicas no arquipélago, bem descrita nas obras de Rui Teles Palhinha, Pierre Allorge, Ilídio Botelho Gonçalves e outros investigadores que ali herborizaram, contribuindo grandemente para a riqueza da flora e mesmo da fauna das florestas da Laurissilva de altitude típicas da Macaronésia.
paisagem que circunda a montanha é muito variada e estratificada em altitude. Desde o ponto mais alto que no Inverno fica coberto de neve e onde a vegetação é muito escassa, resumindo-se a líquenes e outras entidades do mesmo nível trófico.
À medida que se desce a montanha a terra praticamente nua de vegetação começa lentamente a dar lugar a vegetação de maior nível trófico e rapidamente a pastagens de altitude, locais onde o gado, principalmente bovino, é pastoreado com um carácter predominantemente extensivo. Por volta dos 1500 metros de altitude inicia-se uma cobertura vegetal de carácter arbóreo
Já na zona de pastagem surgem várias lagoas como é o caso da Lagoa do Capitão, situada no planalto interior, ou a Lagoa do Caiado, situada esta no planalto central e integrada num núcleo de lagoas de várias dimensões.
É de salientar que a vegetação predominante destes locais apresentar um povoamento dominado pela vegetação endémica das florestas Laurissilva como nos contrafortes da própria montanha.
A protecção a toda esta biodiversidade, tanto do ponto da vista da flora como da fauna e mesmo da própria litosfera, onde predominam abundantes correntes de lava basáltica por entre gigantescas correntes de bagacina cuja cor é preta na sua grande maioria, levou à aumentar o nível de protecção já existente (Reserva Natural da Montanha do Pico) com a criação da Reserva Natural do Pico, e mais tarde a criação doParque Natural da Montanha do Pico.[4]
Subir à montanha do Pico é um acto que não dever ser encarado de animo leve e com irresponsabilidade, dado não só a altitude que se atinge, mas a orografia do local, o facto de se poder em qualquer altura ficar rodeado de nuvens ou neblinas cerradas e mesmo por vezes chuvas intensas.
Esta escalada permite ao alpinista o apreciar de uma calma e serenidade que só se encontra no silêncio das grandes montanhas. Nohorizonte, onde o mar é rei e senhor encontra-se um azul inebriante que muda de tom conforme a hora do dia e a nebulosidade.
noite, quando a Lua reina nos céus a paisagem é mais estranha, dir-se-ia esplendorosamente bucólica, no mar iluminado pelo luar nasce uma estrada de luz que se estende até ao horizonte. Ao redor do alpinista impera o silêncio aqui e ali entrecortado pelo murmúrio do vento.
O oceano atlântico agiganta-se lá no fundo dos 2.351 metros da montanha com as ilhas do grupo central dos Açores a pintalga-lo, avista-se logo ali a ilha do Faial, mais além, a ilha Terceira, a ilha de São Jorge e a ilha Graciosa.
Durante o dia distinguem-se os seus pormenores e recostes, mas à noite somente a tremeluzente luz artificial da humanidade se mostra.
escalada da Montanha do Pico, faz parte dos trilhos pedestres da ilha do Pico, constituindo-se no Trilho Pedestre da Montanha do Picoque se rege por princípios que devem ser tidos em conta de forma a não por em perigo a vida a quem ascende à montanha, assim foi criada aCarta de Princípios de Escalada à Montanha do Pico.
Essa carta aconselha as seguintes medidas e atitudes:
A subida à montanha, embora não seja difícil do ponto de vista da técnica deverá, preferentemente, ser efectuada durante os meses de Verão e por pessoas com capacidade para empreender uma caminhada apreciável.
A distância a percorrer a pé desde o início do percurso, se for a partir da casa da abrigo existente na montanha, ronda os 5 quilómetros, sendo o acesso feito por veredas e trilhos que, e à excepção da parte inicial, se encontram devidamente identificados com marcos de betão com cerca de 1 metro de altura e que se destinam a guiar o caminhante. Estes marcos de betão são de grande importância como referências do percurso, dado que de um marco pode visualizar-se o marco seguinte e o antecedente, caso não haja nebulosidade.
Para fazer uma subida em segurança é recomendado o uso de calçado adequado, que deve ser composto por botas de montanha, ou na falta destas, por sapatos que permitam uma aderência forte a um caminho que se apresenta pedregoso, escorregadio e com saliência de terreno.
A roupa a usar deve ser de preferência leve, não sendo no entanto descurar um agasalho e uma capa para a chuva, dado que tanto esta como o nevoeiro são frequentes e convém estar prevenido.
Tendo em atenção que a temperatura se reduz com a altitude é frequente que no cimo da montanha esteja aproximadamente menos 10 °C do que no ponto onde se inicia a escalada.
O alpinista deve ter também em atenção o facto de ter ou não uma pele sensível ao sol e ao clima, facto que deverá condicionar o uso deprotector solar.
Dependendo do cada caso é aconselhável levar apoio para a subida e descida, usualmente um cajado ou um bordão poderão ser um precioso auxilio no caminho.
Igualmente devem ser levados alimentos com elevado valor energético, mas de pouco peso, como barras de chocolate e claro, bastante água.
Caso o alpinista queira passar a noite na montanha tem de levar equipamento adequado, que inclui um saco cama. É aconselhável nunca utilizar as grutas existentes na montanha para dormir.
O alpinista antes de proceder à subida da montanha deve ter em atenção alguns factores de segurança, nomeadamente: Deve preferencialmente fazer-se acompanhar por um guia devidamente credenciado, deve também informar o Corpo de Bombeiros Voluntários da Madalena do Pico do número de caminhantes que vão efectuar a subida, como igualmente deve informar esse corpo de bombeiros da hora de início da escalada e de uma hora previsível para a chegada.
Deve igualmente seguir as orientações do já mencionado corpo de bombeiros da Madalena bem como dos Serviços de Ambiente da ilha do Pico, já que no caso de o alpinista se perder serem os bombeiros que procedem à busca e no caso dos Serviços de Ambiente porque estes fornecem importantes informações sobre as condições atmosféricas.
Tendo em atenção que a Montanha do Pico é constituída numa área de protecção especial sob as denominações de: Reserva Natural do Pico, Reserva Natural da Montanha do Pico e de Parque Natural da Montanha do Pico, o alpinista deve tem em atenção o facto de ter de seguir determinadas condições.
Assim deve seguir apenas pelas veredas e trilhos existentes ao longo do Percurso, não deve colher plantasfloresfrutos ou amostras minerais. Não deve fazer lume dentro dos limites da reserva natural, não deve deitar lixo no chão, devo-o guardar e transportar até encontrar um recipiente apropriado para o depositar, tendo no entanto em atenção que só existem recipientes de recolha de lixo no início do acesso à montanha.
Não deve perturbar a tranquilidade do local. Deve respeitar as indicações dadas pelo guia. Deve cumprir as disposições legais em vigor na reserva natural.
O alpinista deve ter em atenção que a fragilidade do ecossistema, o desgaste que a área acusa, bem como o grau de insegurança que oferece, a subida do Piquinho é proibida.


Mitos e Verdades sobre a Dieta Vegetariana

Vegetarianos não consomem proteínas
Mito: O que vegetarianos não comem são proteínas de origem animal (carne de boi, porco, frango ou peixe). Existem também proteínas de origem vegetal, como soja, feijão, ervilha, cereais inteiros e outros grãos. Esses alimentos fornecem a quantidade necessária ao organismo, que é de 90 g por refeição ou 180 g por dia, considerando-se apenas as duas refeições principais. A quantidade por refeição pode ser obtida com a ingestão de dois bifes pequenos. Já numa dieta sem carne, é preciso rever a conta. Uma concha de feijão tem cerca de 18g de proteína


Vegetarianos têm deficiência de ferro no organismo
VERDADE: Apesar de não ser regra geral, esse é o principal desafio da dieta vegetariana. Isso porque a absorção pelo organismo do ferro de origem vegetal é menor do que o ferro de origem animal. “A ingestão recomendada nesses casos é de duas vezes mais do que numa dieta carnívora”, e ainda tem-se que atentar para a ingesta de Vitamina “C” na mesma refeição, pois esta facilita a absorção do ferro.

Todo vegetariano é anêmico
Mito: A deficiência de ferro no organismo não é exclusividade dos vegetarianos e aparece também em pessoas que têm dieta pobre em ferro, o tipo da doença mais comum, mas também com baixos índices de zinco e vitamina B12 (cujas proteínas de origem animal, incluindo leite e derivados são as principais fontes) e proteínas. Segundo a Organização Mundial da Saúde, 90% das anemias são causadas por carência de ferro.

Vegetarianos precisam e podem comer mais
Mito:
Mesmo eliminando do cardápio as carnes que em geral são ricas em gordura, os vegetarianos ainda precisam contar calorias. Como já foi dito, é preciso consumir mais alimentos ricos em ferro, muitas vezes em quantidades maiores do que o dobro do que um indivíduo carnívoro.

Não Como Carne, então tenho passe livre para comer doces após as refeições
Mito: É aí que novamente o consumo de calorias dispara e, pior, com alimentos de baixo valor nutritivo, ricos em gorduras. Vegetarianos e carnívoros devem equilibrar o consumo de açucares e gorduras.

Todo vegetariano é magro
Mito: Ser magro não está ligado ao consumo ou não de proteínas de origem animal. “Tem muito vegetariano obeso”, afirmou a professora da Unifesp. Isso acontece porque na maioria das vezes a decisão de mudar a dieta não vem acompanhada de orientação. “Muitas pessoas adotam filosofia de não agressão ao meio ambiente e aos animais, simplesmente param de comer carne e não sabem o que escolher, principalmente se comem fora de casa, já que os restaurantes em geral não oferecem muitas opções”, disse Clarissa.

Não como carnes e por isso estou livre de problemas como colesterol alto, hipertensão e triglicérides
Mito: Se a dieta é incluir grandes quantidades de massas, com altos índices de gordura (principalmente se a pessoa consumir derivados de leite e queijo processados) ou frituras, a pessoa não está livre dos problemas de colesterol, ao contrário. adolescentes não podem seguir dieta vegetariana
As gorduras fazem mal?
Bem... Não totalmente... Alguns tipos especiais de gorduras, como ômega-3 e ômega-6, são saudáveis e importantes para um sistema imunológico forte e uma pele saudável. A maioria dos alimentos possui mais de um tipo de gordura. Alguns, como nozes, possuem gordura mono-insaturada, ômega-6 e um pouco de ômega-3. Uma ótima combinação. Outros possuem uma combinação prejudicial à saúde de gordura trans-saturada e saturada. 
Introdução

Desde de tempos remotos, o ser humano vem modificando seus hábitos alimentares. De nômade, vegetariano e carnívoro eventual, domesticamos os animais e aprendemos a manipular a agricultura. Daí até a evolução industrial, observada no século XX, a emergência de alimentos processados e a hidrogenação dos óleos vegetais, reduziram ainda mais as concentrações de ácido ômega 3 / ômega 6. Estes fazem
parte das conhecidas gorduras boas. Não são produzidas pelo organismo e, portanto, devem ser adquiridas através da ingestão de determinados alimentos.
Benefícios para a saúde:
- Proteção contra a pressão arterial alta (hipertensão)
- Combate o excesso de colesterol ruim
- Combate o excesso de glicose
Principais Fontes de Ômega 6:
- Linhaça dourada
- Óleo de Milho
- Óleo de Soja
- Óleo de Girassol
- Leite
- Ovos
- Carne Animal
- Lula
- Peixes de água quente
- Açafrão
- Óleo de Girassol
- Nozes