A Saúde da Baixada pede socorro

A Baixada Santista está estupefata ao descobrir que os nove municípios respondem por 67,4% dos gastos em Saúde por aqui. A União arca com 27,8% e o Estado de São Paulo com apenas 3,2%. É uma realidade nua e crua que precisa ser interpretada por quem faz a saúde pública regional. O problema vai muito além de quem paga a conta.

Entre as nove Cidades da Região, Santos é o município que, proporcionalmente, menos investe em saúde pública, apesar de ter o maior orçamento. Analisando o Sistema de Informações de Orçamentos Públicos de Saúde, que o Ministério da Saúde disponibiliza na internet, vemos que Santos investiu pouco mais que R$ 323,176 milhões em Saúde em 2012. Deste montante, pouco mais que R$ 210,5 milhões foram investimentos municipais, o restante de outras esferas.

A Lei de Responsabilidade Fiscal determina que os prefeitos invistam no mínimo 15% do que arrecadam com impostos na área da Saúde. Santos investiu em 2012 um total de 18,57 % destes recursos e cumpriu a lei. O curioso é observar que exatos 15% destes recursos vão apenas para arcar com a folha de pagamento dos funcionários envolvidos com a Saúde, o que significa mais de R$ 188,9 milhões por ano. Com isso restam apenas 3,57% do dinheiro da Saúde para infraestrutura do setor. É possível fazer Saúde sem remédios, hospitais, exames de imagem, entre outros serviços?

Isto é o mesmo que dizer que a prefeitura gasta, somente, R$ 6,25 por mês por cada habitante. Uma quantia ínfima diante da dimensão das necessidades do setor. Estes dados, mais uma vez, provam que o grande problema não é de mão de obra, seja ela médica ou não. O problema é o financiamento e sua gestão. Abordando a saúde pública sob este ponto de vista, tocamos na ferida e mostramos a população o quanto seu dinheiro é mal administrado.

Com números, os discursos evasivos caem por terra e mostram-se meras alternativas politiqueiras. Então, para deixar mais claro: Oferecer um serviço de saúde pública de excelência seria muito difícil, de imediato, mas é possível fazer melhor. Gastamos a grande parte dos recursos com funcionários e estes afirmam que são mal remunerados. Gastamos uma quantidade mínima de recursos com custeio e financiamento, impossível de manter serviços com um mínimo de razoabilidade. E o pior de tudo, esse debate não esteve presente na Conferência Municipal de Saúde deste ano.

Vale lembrar que Santos é, proporcionalmente, a cidade que mais recebe recursos da União. Do total do orçamento da pasta, 34,42% são repasses federais e, pásmen, apenas, 1,12% são repasses do Governo Geraldo Alckmin, cujo partido é o mesmo do prefeito Paulo Alexandre Barbosa (PSDB). Isso mostra que o Governo Federal não faz política com a Saúde e muito menos o Governo do Estado. Afinal, Cubatão, a única cidade da Baixada administrada pelo PT é uma das que menos recebem recursos federais. Na cidade do polo-industrial, a União responde por apenas 16,48% do que é investido na saúde local.


Quando o dinheiro não é suficiente e, ainda, é mal administrado, nós sabemos o que acontece. 

Hipertensão e diabete na Terceira Idade

Hipertensão e diabetes são doenças muito perigosas que podem levar uma pessoa a morte. Ainda mais na terceira idade. Porém, não adianta apenas o atendimento médico de qualidade, que é importante pois são doenças que necessitam de acompanhamento constante. É necessário também manter uma rotina de exercícios físicos e medição constante da pressão e diabetes. 
Eu sei que é caro ir à academia e os aparelhos medidores, ainda mais para pessoas cujos rendimentos são os recursos mínimos da aposentadoria. Por isso segue uma boa dica de como conseguir tudo isso de graça e com bom acompanhamento.

O Campus Baixada Santista da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) está recrutando idosos, entre 60 e 79 anos, que tenham hipertensão e diabetes, para realizarem gratuitamente exames de sangue e exercícios de caminhada e musculação. Esses exercícios, além dos medicamentos já prescritos pelo médico, são oferecidos como tratamento para que os idosos melhorarem o controle da Hipertensão e Diabetes, proporcionando assim uma melhor qualidade de vida. Para os participantes interessados, será oferecido um programa de exercícios em academia por três meses.

O projeto é desenvolvido pelo Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Saúde da Unifesp Baixada Santista, com objetivo de prevenir doenças cardíacas decorrentes da Hipertensão e Diabetes em Idosos. Não poderão participar idosos com diabetes que façam o uso de insulina injetável, tabagistas, com doenças cardíacas graves e que já realizem exercícios. Para participar do projeto, basta agendar uma avaliação pelo telefone (13) 9129-7879, falar com Vania, do Laboratório de Exercícios Terapêuticos.

Pronto agora nenhum idoso tem desculpa para não procurar uma melhor qualidade de vida não é mesmo?

BTP e o IBAMA, porque esconder tanto?

Sou médico e nada entendo de porto. Porém me causou espantou ao ler o Jornal A Tribuna deste sábado (20) um anúncio minúsculo, dentro do noticiário regional, que afirmava que o Brasil Terminal Portuário (BTP), que pelo que sei está próximo de começar suas operações na Alemoa, já recebeu do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) a licença de operação de seu terminal portuário de uso múltiplo por seis anos. Vai poder mexer com granéis líquidos e carga geral conteinerizada ou não.




Ora, ninguém é contra o progresso portuário e o aumento de nosso porto. Mas afinal, se o BTP nada tem a esconder, nem o IBAMA, porque esse anúncio que visa tornar público a licença saiu tão pequeno com fontes minúsculas? Porque não recebeu forte noticiário pela mídia local?

Nossa Cidade tem o Meio Ambiente muito comprometido devido ao funcionamento do porto. Não que o porto não seja importante. Afinal é a mola propulsora da economia da Baixada Santista. Mas porque essas notícias são mal acompanhadas e mal divulgadas?

Esta na hora de mexer nessa caixa-preta, não acham?

Jovens e o álcool: É hora de mudar as leis

Fico contente ao ler que a nossa Cidade de Santos está criando uma Força-Tarefa para coibir o consumo de álcool entre os jovens menores de idade do Município. Essa força-tarefa vai abranger a Prefeitura, os órgãos de segurança e os conselhos municipais.

Claro que aumentar a fiscalização em eventos particulares e em áreas públicas atrás desses jovens é importante, afinal é conhecido por todos os santistas os locais onde esses jovens se concentram. Principalmente nos postos de combustível que contam com cafés e lojinhas 24 horas.

Mas só isso não adianta. É preciso mudar as leis que regem o consumo de álcool por menores de idade. Afinal não há nenhuma sanção que iniba quem abastece esse público ilegal.

Quem vende bebida a um menor, comete uma contravenção penal leve, que pode resultar apenas em uma multa que pode ser convertida em prestação de serviços à comunidade. Raramente implica em prisão.

É preciso modificar essa legislação se quisermos ter uma geração menos viciada no futuro. É hora de cobrarmos nossos deputados e senadores para produzirem legislação pelo bem da Saúde da população e não para atender lobistas da Ambev e de outros produtores de cerveja.

País da Coca-Cola

Estou inconformado com a decisão do Conselho Nacional de Auto-regulamentação Publicitária (Conar) que reveu sua decisão em 1ª instância e liberou uma propaganda televisiva da Coca-Cola que associam a bebida e suas calorias com a prática de ações saudáveis e positivas. O Conar prevê que as propagandas publicitárias não podem haver mentiras. Ora, tomar Coca-Cola nada tem a ver com queima de calorias. Ao contrário. Consumir este refrigerante é nocivo justamente por seu alto valor calórico.

O referido comercial, que você pode ver abaixo é intitulado de “Energia Positiva” e foi uma adaptação feita pela agência de propaganda W/McCann (que atende a conta do refrigerante no Brasil) de um outro original intitulado “Be OK” (que você também pode assistir abaixo) feito pela Publicis (agência que atende a Coca-Cola na Inglaterra).

Associar o consumo de Coca-Cola com práticas que queimam calorias no mínimo induz as pessoas a acharem saudável tomar refrigerante antes de jogar boliche, passear com o cachorro, andar de bicicleta, gargalhar, abraçar entre outros. É mentira. Não o é!

O engraçado é ver a argumentação da Coca-Cola ao Conar que induz o órgão a afirmar que todos os brasileiros têm cultura e educação suficientes para entender os malefícios dos excessos alimentares. Diz o relator: “O que pode transformar o remédio em veneno justamente é a dose”. Será que todo comercial da Coca-Cola tem o ícone consulte seu médico regularmente? Ou então Coca-Cola pode matar como tem os cigarros? 

O engraçado é ver que na Inglaterra, o órgão correspondente ao Conar naquele país, intitulado Advertising Standards Authority (ASA), suspendeu a veiculação da propaganda na terra da Rainha. Onde a Educação e a Cultura atinge toda a população? No Brasil ou na Inglaterra?

Não temos uma Geração Coca-Cola. Somos o país da Coca-Cola.

CONFIRA O COMERCIAL "ENERGIA POSITIVA"





CONFIRA O COMERCIAL "BE OK"

Osteoporose atinge um em cada cinco brasileiros com mais de 55 anos

Segundo a Sociedade Brasileira de Endocrinologia, dez milhões de brasileiros sofrem com uma doença muito perigosa chamada osteoporose. Ela é caracterizada pela perda de massa óssea. A maioria das vítimas são mulheres. O principal grupo de risco da doença são as mulheres acima de 40 anos.



A doença ocorre porque quando a mulher chega à menopausa para de produzir o hormônio estrógeno, que regula a absorção de cálcio. E sem o cálcio os ossos ficam fracos.

De acordo com médicos, a osteoporose também pode ser agravada pelo hipertireoidismo, que é o excesso de funcionamento da glândula tireoide. Pessoas que fazem tratamento prolongado de doenças reumáticas, com o uso de corticoides, também estão mais sujeitas a desenvolver osteoporose.

Nestes casos, a absorção de cálcio nos ossos é mais difícil. A evolução da osteoporose é silenciosa. A maioria dos pacientes só descobre em caso de fraturas, quando a doença está fase avançada.

Para evitar os sintomas dessa doença, são necessários alguns cuidados.  A atividade física é fundamental para quem já tem osteoporose em fase avançada. O sol também é um grande aliado na prevenção doença, que deixa os ossos frágeis, favorecendo a incidência de fraturas. De acordo com especialistas, 20% da população precisa de tratamento.

Então se você tem mais de 55 anos, vale lembrar o bordão do histórico personagem Paulo Cintura, da Escolinha do Professor Raimundo, ainda veiculada no Canal Viva: “Saúde é o que interessa e o resto não tem pressa...”.

Todos que estão insatisfeitos com a Saúde em Santos devem comparecer

Quem esta insatisfeito tem que discutir e debater pra valer a Saúde em Santos. E a oportunidade chegou. Nesta sexta-feira (12), às 20 horas,será realizada a 12 ª Conferência Municipal de Saúde de Santos (Confmss) na Universidade Paulista (Unip). Com o tema SUS, Saúde ao Alcance de Todos a Confmss deste ano é importante, pois é a instância máxima de deliberação do Sistema Único de Saúde (SUS) na Cidade e serve de palco para debates, aberto a todos os segmentos da sociedade local. A iniciativa serve para estabelecer diretrizes para a política municipal de Saúde para o próximo biênio, avaliar a implementação das diretrizes estabelecidas na 11º Confmss, fortalecer a gestão do Conselho Municipal de Saúde (CMS) e reforçar a composição e representação de entidades que compõem o CMS.

Algumas entidades elegeram delegados em pré-conferências. Os demais interessados em participar podem confirmar o credenciamento na abertura das conferências. O evento esse ano acontece junto com a 3ª Conferência Municipal de Saúde do Trabalhador (Confmst).

O munícipe e os profissionais de Saúde costumam reclamar por demais das condições de atendimento e de trabalho proporcionadas pelo atendimento público da Cidade que é polo de atendimento de toda a Baixada Santista. Participar de conferências como essa, mostra o comprometimento de cada profissional da área e de cada munícipe com a construção de uma Saúde melhor de fato na Baixada Santista.

Nesse momento único do país, onde o Governo Federal toma atitudes equivocadas na condução da Saúde nacional, é o momento da sociedade civil se organizar e cobrar dos gestores públicos de Saúde a aplicação correta e necessária dos recursos existentes. Afinal, Saúde e Educação são as pastas cujo orçamento é maior que as outras. Então dinheiro não falta. O que falta é uma gestão eficiente dos recursos para garantir o direito à Saúde para todos os brasileiros como prevê nossa Constituição. Está na hora do SUS ser o grande plano de saúde que o povo brasileiro precisa.

Por isso estarei lá presente levando minhas ideias. E você vai participar? A Unip fica na Avenida Francisco Manoel s/nº, na Vila Mathias em Santos. Espero você lá na sexta-feira (12), às 20 horas, a oportunidade é essa, depois não reclamem, heim?!!

Dilma tenta tirar um coelho da cartola

Estou estupefato com o “Programa Mais Médicos” lançado com pompa e circunstância pela presidenta Dilma Rousseff essa semana. Sua intenção é a de resolver todos os problemas da Saúde do Brasil com uma canetada chamada Medida Provisória -MP que só mostra como nosso sistema político é falido.

Não entendo como aumentar de seis para oito anos a formação do médico e fazê-lo trabalhar, compulsoriamente, para o serviço público por dois anos vai resolver a Saúde do país. Fosse assim os problemas da Justiça estariam r
esolvidos. Bastaria ampliar o curso de Direito e a morosidade da Justiça seria coisa do passado. E que dizer dos cursos de engenharia com o déficit habitacional e tantas estradas, aeroportos e portos a construir!? Teriam que ser ampliados para 10 anos !!!

Eu tenho um processo correndo há mais de 8 anos na Justiça. Será que a ampliação do curso de Direito resolveria meu problema? Acho que não. Qual a sua opinião sobre isso ministro Alexandre Padilha?

Vamos importar engenheiros e causídicos dos Estados Unidos e da Europa para fazer andar a Justiça e resolver essa demanda de nosso país, não acha uma boa presidenta?

Dilma e Padilha querem sim é criar um país do faz de conta para resolver seus problemas imediatos que todos conhecem. Como aquela velha prática de oferecer o pé esquerdo do sapato antes das eleições e, sendo eleito, só então, oferecer o outro pé. São as velhas práticas e os mesmos que causam a revolta da população com a classe política que vimos nas ruas nos últimos tempos.

E para tirar a responsabilidade sobre suas costas, os governantes, que remota ao tempo da ditadura militar, passa pelo Collor, Itamar, Sarney, FHC, Lula e agora sobre a Dilma, fazem dos médicos o bode expiatório da vez, indicando-os como grandes culpados de todos os problemas de Saúde do país. Na verdade, o problema da Saúde no Brasil tem uma causa que é a má gestão. E quem gere a Saúde no país não são os médicos, mas sim seus gestores, Ministro e secretários de Saúde estaduais e municipais.

Parabéns as entidades médicas que irão à Justiça contra esse plano tirado da cartola pelo Governo Federal.

A Verdade sobre a Saúde em Santos e na Baixada Santista

Assista no vídeo abaixo a minha opinião sobre a Saúde em Santos e na Baixada Santista. Sérias denúncias são apresentadas. Até quando o povo tem que aguentar essa má gestão?



Minha participação no TV Com Debate

No último dia 4 estive participando do TV Com Debates, na TV Com em Santos onde debatemos a proposta do Governo Federal de trazer médicos estrangeiros para o país sem fazer o revalida do diploma médico. Confira abaixo a integra do programa:



Uma reflexão sobre as manifestações no Brasil

Publiquei esse video em meu Facebook na época das manifestações dando minha opinião sobre o #Vemprarua. Assista e opine aqui no Blog.




#VEM PRA RUA POR MAIS SAÚDE!

Os médicos, a exemplo de outras categorias profissionais e movimentos sociais, também estão nas ruas, e, chamam o povo à marcha por um Sistema Único de Saúde (SUS) com mais qualidade e universal.

Este é um momento histórico. O gigante acordou, e luta não simplesmente contra um governo. O torcedor diante de sua paixão pelo futebol dá um exemplo de cidadania e brasilidade cantando o hino nacional, após se calar o possante sistema de som do estádio. O futebol, este esporte que sempre foi acusado de alienador, desta vez agregou a massa entorno de um ideal de justiça e fraternidade, até hoje perseguido pela humanidade.

Segundo o estudo “Demografia Médica no Brasil”, realizado em outubro de 2012 pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) e o Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (CREMESP), o Brasil possuía 388.015 médicos distribuídos em todo o território nacional, o que se aproxima dos 400 mil médicos e atinge a taxa de 2 médicos por 1000 habitantes.

De 1970 a 2010, a população brasileira cresceu 101,84%. Neste mesmo período, o número de médicos no país cresceu mais de 550%. Esse aumento expressivo do número de profissionais se deu em função da conjugação de fatores relacionados à evolução da demanda de serviços, como o envelhecimento da população, garantias de direitos sociais, incorporação de tecnologia médica, e ainda à expansão do sistema de saúde e surgimento de mais postos de trabalho médicos. Se levarmos em conta o número de médicos que, de uma forma ou de outra, deixam a profissão, e o número daqueles que se formam, temos a entrada de oito mil médicos por ano no País.

As diferenças regionais ainda são grandes. No sudeste a relação de médicos por habitante é de 2,67. Já no sul, a relação é 2,09 por habitante. No centro oeste esta relação cai para 2,05. No nordeste, a queda é drástica: 1,23. E, no norte, o número é assustador e chega a 1,01. Como a Organização Mundial de Saúde (OMS) preconiza como parâmetro ideal de atenção à saúde da população a relação de um médico para cada mil habitantes, chegamos facilmente a algumas conclusões. A título de comparação, em Santos, a relação é de seis médicos por 1000 habitantes, ou seja, temos um doutor para cada 167 santistas.

Por que estamos indo para as ruas? Porque provamos, estatisticamente, que o problema do SUS não se dá por conta do número de médicos, apesar de existirem desigualdades regionais importantes, especialmente, se filtrarmos esta estatística por município.

O acesso à saúde depende de uma equipe multiprofissional (enfermeiros, psicólogos, fisioterapeutas, entre outros profissionais) com conhecimentos científicos muito específicos, tecnologia e infra-estrutura física apropriada. Como o cozinheiro que não consegue confeccionar uma refeição sem alimentos, o médico, quando muito, conseguirá oferecer conforto aos que sofrem, mas terá extrema dificuldade para realizar um diagnóstico precoce se à sua prática não tiver acesso a um laboratório, por exemplo.


Assim, mais que considerar o quantitativo de profissionais, cabe aos gestores públicos do SUS avaliar todos esses vieses e levar essa discussão a sociedade com transparência e verdade. Por isso o convocamos às ruas, para lutarmos por um SUS que atenda às necessidade reais da população e não só daqueles que o dirige.