NÓS, A AMOREIRA E OS PASSARINHOS





Era uma vez uma Amoreira, um pequeno arbusto que aos primeiros frutos nos surpreendeu por sua punjância. Uma pequena sombra é certo, mas as amoras pareciam que se multiplicavam em múltiplos pontos vermelhos até se arroxearem. Caídas ao chão, formavam um verdadeiro tapete de vida. Dali surgiram sucos, geléias...E o prazer de ver aquela vida crescer e se desenvolver.

Criada num espaço coletivo, como não poderia deixar de ser, não tinha dono, era livre, doava-se aos passarinhos que a visitavam regularmente que, como nós, se alimentavam e desfrutavam de seu acolhimento. Nós, a amoreira e os passarinhos.

Em pouco tempo, de um pequeno arbusto, tornou-se uma árvore adulta; seus galhos quase entram no meu quarto que fica no segundo andar da casa, sem serem convidados. E precisaria? Mais frutos, mais galhos, mais folhas, muitas folhas. A amoreira é uma árvore dócil, ela cresce, expande sua copa, mais não agride o solo; suas raízes são maneiras, medem resistência e se acomodam com os limites oferecidos pela natureza, sem comprometer a vida.

Mas... E as folhas? Ao caírem no chão e na piscina, podem trazer alguns inconvenientes; mas nada que mereça destaque e que não se resolva com uma boa vassourada. Não é isso que alguns poucos acham. Dizem que folha no chão é sujeira, que estraga a piscina e os frutos pisados sujam suas casas;e, portanto, pra tão grave crime... Sentença de morte! Vão derrubá-la. Definitivamente, está decretada a morte da amoreira! É o que decidiu a nobre assembléia. O que seriam essas pessoas que as fazem tão diferentes de nós e os passarinhos; o que elas gostariam de ser ou de ter além do que nossa amoreira oferece? Alimentação, acolhimento, proteção...

Não perceberam nada, não entenderam nada! As suas vidas não lhes permitiram qualquer vivência que lhes pudessem favorecer o seu crescimento pessoal? Preferem não enxergar à sua volta, não experimentar, não tentar novos rumos, não ver o mundo e as pessoas com outro olhar. Preferem ver a sujeira, e a vê por todos os cantos e em tudo. Talvez por isso se incomodem tanto com as folhas; é mais fácil, está mais aparente. A “outra” sujeira, “deixa pra lá, vamos falar do vizinho”. E aí, pagam o dízimo ou rezam um terço e a igreja os protejam.

Marcio Aurélio Soares

HOMO SAPIENS?





Aprendemos nos bancos escolares, que os seres humanos constituem uma mesma espécie e gênero, o Homo sapiens. É, mas não sei ... as vezes fico em dúvida ao me deparar com algumas pessoas, digamos, um pouco diferentes. Hoje mesmo, eu tive umas experiências com indivíduos que teria dificuldade em classificá-los no gênero “sapiens”.

Poderíamos propor uma nova classificação para os humanos. Quem sabe, Homo ansiosus? Indivíduos da espécie humana que não pensa, age; quer a resposta, antes de entender a pergunta. Como aquela senhora que atendi outro dia, que queria saber o seu peso à balança, antes mesmo, do ponteiro, que, ainda louco, tremia sem definição de onde parar. Os “ansiosus” gastam mais, têm seu metabolismo mais acelerado que os “sapiens” e, por isso, também acabam se desgastando e sofrendo mais em função dessa dinâmica mais acelerada. Encontrei outro “ansiosus” no trânsito . Ele estava dirigindo uma Brasília. Não estou me referindo ao Governador do Distrito Federal, mas ao carro, belo carro! Esse, que me refiro, não lembro a cor, devia ter uns trinta anos de uso e estava parado num semáforo, atrás de um Audi. O “ansiosus” motorista ao perceber que o aviso luminoso para pedestre piscava, indicando a iminência da abertura do sinal na sua direção, adiantou a acelerar sua “máquina” e a buziná-la, como quem diz, em tom ameaçador: “Prepare-se para a largada, senão eu passo por cima”. O final da história, nem precisa comentar. O Homo “tranquilus”, do Audi, arrancou, atingindo 100 Km/h, antes de qualquer piscar de olhos.

Tem também o “Homo ansiosus falantes” e o “Homo ansiosus gagus”, encontrei-os, num mesmo dia, como até o “H. ansiosus negativus”, a mãe que processou o filho exigindo pensão e a mulher que processou o ex-marido depois de décadas de separação.

Isso é que posso chamar de diversidade biológica!

É o fim! Ou seria só o começo, de uma nova espécie?

Assinado acordo com parâmetros éticos para relação médico-indústria farmacêutica.

Assinado acordo com parâmetros éticos para relação médico-indústria farmacêutica.


14/02/2012

Acordo inédito – firmado entre o Conselho Federal de Medicina (CFM) e a Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa (Interfarma) – estabelece parâmetros para a relação entre médicos e indústrias.

O protocolo começou a ser discutido em 2010, a partir de uma proposta da Interfarma, e será assinado também por outras entidades como a Associação Médica Brasileira (AMB) e a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), também pioneira nas discussões, nesta terça-feira, 14 de fevereiro, na sede do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp).

Para o presidente do CFM, Roberto Luiz d’Avila, a iniciativa atesta que a relação entre médicos e a indústria evolui para um novo patamar. “Ganhamos em transparência e em respeito. Isso sem contar na autonomia e na liberdade que os médicos e suas entidades de representação conquistam no momento de expressar suas opiniões, ideias e análises”, ressalta.

Fazem parte do documento temas como o apoio das empresas ou entidades à organização de congressos técnicos e científicos, os patrocínios aos convidados de eventos, as ofertas de brindes e presentes, e as boas práticas esperadas no trabalho de visitação aos hospitais, clínicas e consultórios.

Segundo o presidente da AMB, Florentino Cardoso, deve ficar bastante clara a convivência entre os médicos, a indústria farmacêutica e a de equipamentos. “Devemos evitar situações onde ocorram conflitos de interesses, pois a atividade médica deverá ter sempre como principal foco o que é melhor para os pacientes. O acordo traz-nos expectativa de melhorias”, disse.

De acordo com Antônio Britto, presidente executivo da Interfarma, “assim que o Dr. Roberto d’Avila assumiu a presidência do CFM, a Interfarma propôs um diálogo com a classe médica para avançar na pactuação e na definição do que seja ético entre médico e indústria farmacêutica, a partir da premissa de que ambos são os maiores interessados que a relação entre eles ocorra de forma transparente”.

O processo de discussão envolveu os 28 conselheiros do CFM e representantes da Interfarma. Os segmentos reafirmaram o propósito de estabelecer um compromisso de conduta ética, não abrindo mão de princípios como transparência e respeito incondicional à autonomia e independência técnico-científica da classe médica.

Antônio Britto acrescenta que “com o acordo podemos assegurar ao CFM que aquilo que estamos assinando não ficará apenas como declaração de intenção. Começaremos imediatamente a fiscalizar e, com o apoio de nossos associados, tornaremos realidade o que foi proposto no documento conjunto”.

O presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), Jadelson Andrade, diz que há um ano a entidade tomou a iniciativa de reunir as instituições envolvidas e indústria para chegar a um consenso necessário, que se corporifica agora no documento do Conselho, com total apoio da Associação Médica Brasileira.“O documento traz a necessária transparência no relacionamento médico-indústria e representa o resultado do trabalho de vários setores que, ao longo de demoradas reuniões, conseguiram um consenso entre as entidades que representam a quase totalidade dos laboratórios farmacêuticos, as sociedades médicas e o CFM”, diz. Para Jadelson, esse acordo pioneiro certamente balizará outros que se seguirão, estabelecendo parâmetros éticos que, em última instância, haverão de beneficiar o paciente, cuja saúde e correto atendimento é o objetivo final de todos os envolvidos.

Roberto d’Avila defende que, respeitadas as premissas éticas, a interação do médico com a indústria pode ser exercida de maneira positiva. “Ao assinarmos o documento, nosso principal objetivo é o respeito irrestrito à independência técnico-científica da classe médica para obter resultados que atendam, principalmente, às necessidades dos pacientes”.

CONHEÇA AS PRINCIPAIS ORIENTAÇÕES

Organização de eventos

O patrocínio pela indústria será possível por contrato escrito com a empresa ou entidade organizadora.

O apoio da indústria não pode estar condicionado à interferência na programação, objetivos, local ou seleção de palestrantes.

Participação de médicos

A presença de médicos em eventos a convite da indústria deve ter como objetivo a disseminação do conhecimento técnico-científico e não pode ser condicionada a qualquer forma de compensação por parte do profissional à empresa patrocinadora.

As indústrias farmacêuticas utilizarão critérios objetivos e plurais para identificar os médicos que serão convidados a participar de eventos, não podendo usar como base critérios comerciais.

Sobre despesas e reembolsos

As indústrias farmacêuticas que convidarem médicos para eventos somente poderão pagar as despesas relacionadas a transporte, refeições, hospedagem e taxas de inscrição cobradas pela entidade organizadora.

O pagamento de despesas com transporte, refeições e hospedagem será exclusivamente do profissional convidado e limitado ao evento.

Fica proibido o pagamento ou o reembolso de despesas de familiares, acompanhantes ou convidados do profissional médico.

Os médicos convidados não podem receber qualquer espécie de remuneração (direta ou indireta) pelo acompanhamento do evento, exceto se houver serviços prestados fixados em contrato.

As indústrias farmacêuticas não poderão pagar ou reembolsar qualquer despesa relacionada a atividades de lazer, independente de estarem ou não associadas à organização do evento científico.

Brindes e presentes

Os brindes oferecidos pelas indústrias farmacêuticas aos profissionais médicos deverão estar de acordo com os padrões definidos pela legislação sanitária em vigor.

Esses materiais devem estar relacionados à prática médica, tais como: publicações, exemplares avulsos de revistas científicas (excluídas as assinaturas periódicas), modelos anatômicos etc.

Os objetos devem expressar valor simbólico, de modo que o valor individual não ultrapasse 1/3 (um terço) do salário mínimo nacional vigente.

Produtos de uso corrente (canetas, porta-lápis, blocos de anotações etc.) não são considerados objetos relacionados à prática médica e, portanto, não poderão ser distribuídos como brindes.

Regras para visitação

O relacionamento com profissionais da saúde deve ser baseado na troca de informações que auxiliem o desenvolvimento permanente da assistência médica e farmacêutica.


O objetivo das visitas é contribuir para que pacientes tenham acesso a terapias eficientes e seguras, informando os médicos sobre suas vantagens e riscos.

As atividades dos representantes das indústrias farmacêuticas devem ser pautadas pelos mais elevados padrões éticos e profissionais.

Não pode haver ações promocionais de medicamentos dirigidas a estudantes de medicina ainda não habilitados à prescrição, observadas as normas do estatuto profissional em vigor.

Fiocruz















ATESTANDO O ATESTADO


Quem nunca pensou, pelo menos uma vez, em procurar um médico, após uma noite mal dormida, por motivos, digamos, não muito justificáveis, como, para “pegar” um atestado? e, assim, abonar a falta ao trabalho? Ou, ainda, como fazer pra emendar o feriadão? “Ah, tranqüilo; passa no médico e “pega” um atestado”.

Essas e tantas outras , são situações não muito raras que, infelizmente, vivencio dia-a-dia.

O atestado é um documento necessário, que qualquer um de nós, em algum momento da vida vai precisar. Na área de saúde, o médico é o profissional habilitado técnica e legalmente para assiná-lo. O médico assina atestando a vida e a morte; atesta a saúde e a doença. Sem o declaração de nascimento é impossível fazer-se o registro em cartório para que a certidão de nascimento seja emitida; na morte, a mesma coisa; no emprego, também, a assinatura da carteira de trabalho está condicionada ao exame pré-admissional e, do mesmo modo, para a sua demissão é necessário o exame demissional assinado pelo médico do trabalho. O médico, portanto, é o profissional que está habilitado, após o exame de um candidato, a determinar se ele está apto física e psicologicamente a desenvolver a atividade profissional que pretende; e, por isso o atestado.

Também muito comum é a simplicidade com que algumas pessoas insistem em dizer: “vou dar uma passadinha no médico pra pegar uma receita controlada de meu calmante”. Ora, o controle das receitas, quer sejam elas, brancas carbonadas, azuis ou amarelas, não é burocrático; se dá pela necessidade de controlarmos os abusos , pois, são impostos aos medicamentos passíveis de determinarem dependência química, sérios efeitos colaterais ou contraindicações importantes, que só o médico é capaz de avaliar seus benefícios em detrimentos de todos esses riscos. Por isso a necessidade de consulta médica cuidadosa para a emissão do atestado ou da receita.

Outro dia, atendi uma senhora de seus 65 anos que ao ser questionada sobre como ajudá-la, logo se antecipou dizendo não ser nada de importante, “é só uma receitinha controlada para que eu possa comprar o meu calmante”, disse ela tranquila. Sério, lhe perguntei: “A senhora usa essa medicação há muito tempo?”. “Ih, doutor, nem lembro mais quando comecei a usá-la”. “Isso quer dizer que a senhora então está viciada em droga !?”. Um pouco, já sem graça, fez que sim com a cabeça. "Ora, quem diria, a senhora está viciada e vem me procurar achando que eu sou traficante?" E como eu continuava sério, a coitadinha quase chorou, surpresa com a minha reação. Para a sua tranqüilidade, eu estava só brincando e abraçando-a a tranquilizei; mas não perdi a oportunidade para lhe dizer da gravidade daquela situação que, banalizada, poderia lhe causar grandes problemas no futuro.

Temos a tendência de achar que um atestado é dependente apenas de uma assinatura como se isso fosse uma coisa muito simples. Esquecemos que o atestado é uma prerrogativa médica, conferida pelo Conselho Regional de Medicina, após longo período de estudo e formação acadêmica.

Por fim, quero dizer que, independente dessa prerrogativa, ao assinarmos qualquer documento atestamos a sua veracidade, assim como o fazemos num contrato comercial ou num cheque. Ou você assinaria um documento, mesmo que fosse “só pra quebrar o galho de uma amigo?”

Reflita sobre isso antes de solicitar um atestado para o seu médico.

Dr. Marcio Aurelio Soares





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Brasileiras Preferem a Cesariana

Fiocruz pesquisa preferência das brasileiras pela cesariana


O estudo, encomendado pelo Ministério da Saúde para ajudar a fortalecer a Rede Cegonha ,entrevistará 24 mil mulheres no pós-parto. Embora ministério preconize o parto normal, cesarianas chegam a 52% no país.

Para descobrir o porquê da preferência de muitas brasileiras pelo parto cirúrgico, a Escola Nacional de Saúde Pública da Fiocruz, ligada ao Ministério da Saúde, está coordenando a pesquisa “Nascer Brasil: Inquérito sobre Parto e Nascimento”. O estudo vai entrevistar 24 mil mulheres em situação de pós-parto. Dados recentes do Ministério da Saúde revelam aumento no número de cesarianas.

Com base nesses dados, o Ministério da Saúde espera fortalecer ainda mais a estratégia da Rede Cegonha, ação que tem entre os objetivos melhorar a qualidade do pré-natal e do parto no Brasil.

A coordenadora da pesquisa, Maria do Carmo Leal, explica que um dos problemas observados no Brasil é que o serviço onde a mulher realiza todas as consultas do pré-natal não efetua uma conexão direta com o hospital onde ela deverá realizar o parto. Por isso, a mulher acaba tendo que buscar o hospital por conta própria, o que não é recomendado pelo Ministério da Saúde. A estratégia Rede Cegonha também visa garantir a vinculação da gestante à maternidade do dia do parto.

A pesquisadora da Escola Nacional de Saúde Pública da Fiocruz, Silvana Granado, explica que, no caso das mães que optaram passar por uma cesárea, será questionado o motivo da escolha.

“A gente entrevista a mãe no pós-parto na própria maternidade e pergunta um pouco sobre a história estética dela, quantas vezes ela ficou grávida, quantos filhos ela já teve. Para ver a idade gestacional que esse neném está nascendo e se foi parto normal ou cesariana”, diz a pesquisadora da Escola Nacional de Saúde Pública da Fiocruz, Silvana Granado. Ela explica que a pesquisa também verificará qual indicação médica e a preferência pelo tipo de parto, onde ela fez o pré-natal, se foi o mesmo profissional que fez o parto. Com base nessas informações, as responsáveis pela pesquisa esperam também subsidiar o Ministério nas políticas públicas já existentes que pretendem reduzir os índices de cesarianas.

Dados do Ministério da Saúde apontam que, em 2010, o Brasil registrou mais cesarianas do que partos normais. Enquanto em 2009 o país alcançava uma proporção de 50% de partos cesáreos, em 2010, a taxa subiu para 52%. Na rede privada, o índice de partos cesáreos chega a 82% e na rede pública, 37%.

Estudos comprovam que as chamadas “cesáreas eletivas” são as que representam maior risco. Nesse tipo de parto, a mãe agenda o dia do nascimento e o bebê nasce sem que ela entre em trabalho de parto, o que pode causar problemas de saúde, principalmente respiratórios, na criança.

REDE CEGONHA - A estratégia, lançada em 2011, reforça as estruturas da rede pública para incentivar o parto normal. O Ministério da Saúde já liberou R$ 213 milhões para os primeiros estados que tiveram seus planos aprovados: Bahia, Pará, Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro e Pernambuco.

Esses estados foram os primeiros a receber recursos para custeio dos Centros de Parto Normal, de Casas da Gestante, do Bebê e da Puérpera e Maternidades, além da qualificação de leitos de Unidades de Cuidados Intensivos (UCI) e Unidades de Terapia Intensiva (UTI), Canguru e leitos obstétricos para atenção à gestante de alto risco. Até agora, dezessete estados e 800 municípios já aderiram à estratégia.
Fonte: Ministério da Saúde

Quanto Vou Viver?



Logo saberemos qual de nós, provavelmente, ainda estará aqui com a idade de cem anos, através de um exame de sangue. Atualmente, 281 pesquisadores identificaram marcadores genéticos associados à longevidade após examinar 800 pessoas com uma idade média de 104 anos, juntamente com um grupo que estuda todas as idades. Este gene foram escaneados usando um “chip do gene” sofisticado.

Uma das coisas que mais atrai a atenção deste estudo, foi que muitos dos indivíduos analisados tinham conseguido chegar à velhice, apesar dos estilos de vida pouco saudável. Segundo este estudo, hábitos saudáveis não prolongam a vida.

Assim, os genes parecem “curar” os danos causados pelos maus hábitos. “Muitos dos genes encontrados têm sido associadas com a doença de Alzheimer, doenças cardiovasculares, diabetes e radicais livres, que desempenham um papel importante em doenças relacionadas à idade”, explica o professor Thomas Perls, autor o estudo.

A evidência indica que existe um grupo de ‘supercentenários’ de 90 anos que conseguiram retardar ou prevenir doenças relacionadas à idade. “Os fatores ambientais são muito importantes para uma vida longa, diz Perls, mas depois dos 90 há um componente genético mais importante.” Os autores dizem que viver mais de 100 anos implica em uma mistura genética “muito complexa” e não pode ser explicado por um ou dois genes sozinhos.

Este estudo servirá para desenvolver testes de sangue para a longevidade mais precisos do que os métodos atuais, também poderia ajudar os cientistas a entender melhor por que algumas pessoas conseguem evitar a doença e ajudar a desenvolver novos medicamentos e terapias para doenças como doença de Alzheimer.

O estudo, publicado na revista Science há vários meses, teve de ser removido após a verificação de que era falha e que alguns dados não foram corretos. Perl, em seguida, reconheceu e disse às pessoas o quanto você vai viver pode afetar o seu comportamento, mas acrescentou que “apesar de tudo devemos ter um estilo de vida saudável, sem considerar as projeções futuras.”

Você deixaria de se cuidar, se você soubesse que, independentemente de seus hábitos poderá chegar aos 100 anos?

http://www.saudedicas,com.br/
DESABAFO




"Na fila do supermercado o caixa diz a uma senhora idosa que deveria trazer

suas próprias sacolas para as compras, uma vez que sacos de plástico não

eram amigáveis ao meio ambiente. A senhora pediu desculpas e disse: “Não

havia essa onda verde no meu tempo.”

O empregado respondeu: "Esse é exatamente o nosso problema hoje, minha

senhora. Sua geração não se preocupou o suficiente com nosso meio ambiente."

"Você está certo", responde a velha senhora, nossa geração não se preocupou

adequadamente com o meio ambiente.

Naquela época, as garrafas de leite, garrafas de refrigerante e cerveja eram

devolvidos à loja. A loja mandava de volta para a fábrica, onde eram lavadas

e esterilizadas antes de cada reuso, e eles, os fabricantes de bebidas,

usavam as garrafas, umas tantas outras vezes.

Realmente não nos preocupamos com o meio ambiente no nosso tempo. Subíamos

as escadas, porque não havia escadas rolantes nas lojas e nos escritórios.

Caminhamos até o comércio, ao invés de usar o nosso carro de 300 cavalos de

potência a cada vez que precisamos ir a dois quarteirões.

Mas você está certo. Nós não nos preocupávamos com o meio ambiente. Até

então, as fraldas de bebês eram lavadas, porque não havia fraldas

descartáveis. Roupas secas: a secagem era feita por nós mesmos, não nestas

máquinas bamboleantes de 220 volts. A energia solar e eólica é que realmente

secavam nossas roupas. Os meninos pequenos usavam as roupas que tinham sido

de seus irmãos mais velhos, e não roupas sempre novas.

Mas é verdade: não havia preocupação com o meio ambiente, naqueles dias.

Naquela época só tínhamos somente uma TV ou rádio em casa, e não uma TV em

cada quarto. E a TV tinha uma tela do tamanho de um lenço, não um telão do

tamanho de um estádio; que depois será descartado como?

Na cozinha, tínhamos que bater tudo com as mãos porque não havia máquinas

elétricas, que fazem tudo por nós. Quando embalávamos algo um pouco frágil

para o correio, usamos jornal amassado para protegê-lo, não plastico bolha

ou pellets de plástico que duram cinco séculos para começar a degradar.

Naqueles tempos não se usava um motor a gasolina apenas para cortar a grama,

era utilizado um cortador de grama que exigia músculos. O exercício era

extraordinário, e não precisava ir a uma academia e usar esteiras que também

funcionam a eletricidade.

Mas você tem razão: não havia naquela época preocupação com o meio ambiente.

Bebíamos diretamente da fonte, quando estávamos com sede, em vez de usar

copos plásticos e garrafas pet que agora lotam os oceanos. Canetas:

recarregávamos com tinta umas tantas vezes ao invés de comprar uma outra.

Abandonamos as navalhas, ao invés de jogar fora todos os aparelhos

'descartáveis' e poluentes só porque a lámina ficou sem corte.

Na verdade, tivemos uma onda verde naquela época. Naqueles dias, as pessoas

tomavam o bonde ou de ônibus e os meninos iam em suas bicicletas ou a pé

para a escola, ao invés de usar a mãe como um serviço de táxi 24 horas.

Tínhamos só uma tomada em cada quarto, e não um quadro de tomadas em cada

parede para alimentar uma dúzia de aparelhos. E nós não precisávamos de um

GPS para receber sinais de satélites a milhas de distância no espaço, só

para encontrar a pizzaria mais próxima.

Então, não é risível que a atual geração fale tanto em meio ambiente, mas

não quer abrir mão de nada e não pensa em viver um pouco como na minha época?


(Agora que voce já leu o desabafo, envie para os seus amigos, em especial

para os que têm mais de .......50 anos de idade.)

Uma Homenagem aos Publicitários em seu dia




* Quando uma menina vira mulher, os homens viram meninos. (Lingerie Valisère)

* Nossos clientes nunca voltaram para reclamar. (Outdoor de uma casa de serviços funerários)

* Não beba só uma. Bebavárias. (Cerveja Bavária)

* Nenhuma mulher quer um homem bom de pia. (Colchões Orthocrin)

* Brinquedo só no Natal. Bife de fígado toda semana. E depois você se pergunta por que há tanta criança traumatizada no mundo… (Brinquedos Estrela)

* Cuidado. Nesta época do ano os anúncios estão cheios de ding dings, blén bléns e ho ho hos. Mas o que eles querem mesmo é o seu 13º. (Citibank)

* Beba-o com respeito. É provável que ele seja mais velho que você. (Conhaque Martell)

* Nunca foi tão fácil tirar o doce da criança. (Escova dental Oral B)

* Dê ao seu bebê algo que você não teve na infância. Um bumbum seco. (Fraldas Johnson’s)

* Antes de dormir, não esqueça de apagar os insetos. (Inseticida Rodiasol)

* Quer que ele seja mais homem? Experimente ser mais mulher. (Lingerie Valisère)


Publicitário não come, degusta o produto.

Publicitário não cheira, sente a fragrância.

Publicitário não toca, examina o design.

Publicitário não dá a resposta, cria outra pergunta.

Publicitário não conquista, persuade.

Publicitário não tem destino, tem target.

Publicitário não procura endereço, procura praça.

Publicitário não escuta, decodifica a mensagem.

Publicitário não tem idéia, tem brain storm.

Publicitário não recebe resposta, recebe feedback.

Publicitário não tem memória, tem repertório.

Publicitário não lê, decifra o código textual.

Publicitário não pergunta, faz pesquisa.

Publicitário não ouve música, ouve trilha sonora.

Publicitário não tem lista, tem mailing.

Publicitário não copia, se inspira.

Publicitário não vê outdoor, vê mídia exterior.

Publicitário não dirige, faz test-drive.

Publicitário não falece, é seu ciclo de vida que chega ao fim.

Publicitário não ouve barulho, ouve ruído.

Publicitário não fala, envia mensagem verbal.