Com a decretação de ilegalidade do movimento pelo Ministro Humberto Martins, do STJ, os Peritos retornam ao trabalho. Com conquistas secundárias, voltam ao trabalho com a expectativa de manter-se mobilizados com o objetivo de valorizar sua carreira e a qualidade do trabalho pericial no INSS. O Governo, por seu lado, mantem-se na intenção de fazer do benefício por incapacidade mais um instrumento público de distribuição de renda e atendimento à demanda social.
A espera nas filas intermináveis à porta das Agências do INSS foram transferidas para o computador e para o telefone 135, de modo que os segurados ficam em casa aguardando, cada um, a sua vez; enquanto isso, os Peritos Médicos, cuja carreira está defasada em, pelo menos, 1500 vagas, são compelidos a absorver toda a demanda. Apesar de estarmos conscientes de nosso papel, profissional e social, temos claro a responsabilidade que envolve nosso trabalho; e, não vamos abrir mão disso. Portanto, com isso, quero dizer que não somos responsáveis pelo passivo existente na demanda de perícias. Que a direção do INSS seja chamada e responsabilizada por sua gestão. Estamos prontos a atender ao debate e nos comprometer com o trabalho sério e consequente. Não vamos abdicar de nossas prerrogativas. Autonomia médica e não à terceirização da perícia médica.
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